no capítulo quarto de o velho que lia romances de amor:
[...] a professora, não de todo de acordo com as suas preferências de leitor, permitiu-lhe que levasse o livro, e com ele regressou a el idilio para o ler mil e uma vezes diante da janela, tal como se dispunha agora a fazer com os romances que o dentista lhe trouxera, livros que esperavam insinuantes e horizontais em cima da mesa alta, alheios à desordenada olhadela a um passado em que antónio josé bolívar proaño preferia não pensar, deixando os poços da memória abertos, para os encher com as venturas e os tormentos de amores mais prolongados que o tempo. [...]
[henri rousseau : le rêve : detalhe]
[texto transcrito de luis sepúlveda : el viejo que leía novelas de amor : 1989]
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