colocando de parte o facto de o debate entre dois dos cabeçudos da política nacional ser o expoente [ou raiz] da esquizóide [no sentido de devaneio e inadaptação à realidade exterior] pré[?] campanha para o acto eleitoral legislativo, aproveito para reflectir sobre uma outra temática da actualidade.
no carnaval, ocorre o surto de um complexo que a psicologia [ciência que lidera as vendas em formato de bolso] apelida de síndrome de passagem de ano. este problema é sinónimo de: quer queiram quer não queiram é obrigatório estar eufórico e fazer as figuras mais ridículas do modo mais desenfreado e frenético possível [mesmo que nos restantes dias a expressão da vida de cada um seja tão sisuda e ensimesmada que, em comparação, transmutem a mona lisa de da vinci e o josé mourinho de félix mourinho nos maiores e mais sorridentes foliões do mundo].
contudo, quando existe uma forte carga satírica aos costumes, com a imprescindível componente de ironia política e social, o carnaval pode tornar-se palco privilegiado para a crítica aos inúmeros desconcertos do nosso mundo.
[obrigado pelas insinuações, carnaval de torres vedras]
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